Um amigo meu, Bruce, trabalhava num órgão de assistência social do governo. Certo dia de verão ele cortou várias rosas do seu jardim e levou para um local onde moravam pessoas menos favorecidas. Deu umas rosas para uma senhora cega. Ao cheirá-las, ela exclamou toda feliz: "Que cheirinho bom e diferente do cheiro deste lugar!"
A última entrega foi feita ao que hoje se considera uma família problemática. A filha mais velha passara dois anos num centro para delinqüentes juvenis. Ela encarou Bruce de cara amarrada quando ele lhe ofereceu a última rosa. Para sua surpresa, ela agarrou a flor e a colocou junto ao rosto dizendo: "Ninguém nunca me deu uma rosa. Nunca tinha visto uma rosa tão de perto."
Meu amigo ficou emocionado com o carinho da jovem pela flor que recebera. "Eu fiquei de coração partido por ela", contou-me. Então, pensei como a vida dela talvez tivesse sido diferente se alguém tivesse se importado o suficiente para lhe dar uma flor.
Às vezes custa tão pouco alegrar e amenizar a vida de alguém, e pode fazer toda a diferença do mundo.
Com a devida vênia, Francis Gay
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